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A mostrar mensagens de março, 2009

Recortes

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"Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes."

Colagens

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N ecessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torne sem ambição.

O Espelho de mim...

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*foto F.Prezado Recomendo o som de Bach, para contemplação da imagem: http://www.youtube.com/watch?v=qOVwokQnV4M

Dócil

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*foto olhares .pt Alguém falava da palavra docilidade como modo de estar na Vida. A pessoa que a referiu falava disso como a coisa com que mais se identificava. Ter a docilidade como modo principal de estar na Vida desperta em nós a sensação de simplicidade, aceitação e acolhimento. Os doces são a alegria de uma refeição, dão a nota de festa, surpreendem, causam elogios e bem-estar. Uma pessoa dócil tem esta mesma alegria como ponto de referência. E não quer dizer que seja ingénua, ou afastada da realidade, ou alguém que esteja continuamente a ser ultrapassada. Tem uma força especial... e fascinante. O contrário do doce é o amargo. Uma pessoa amarga está continuamente desiludida, critica tudo e todos, ou fecha-se, nada lhe parece bem. E alguém que critica continuamente não ajuda a construir, parece que é o único que tem todas as soluções e, no fundo, é um incompreendido. Acredito que isso deve ser uma enorme fonte de tensão. Mais tarde ou mais cedo, acaba por não ser levado a sério. J

Suspiros

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*foto olhares.pt Normalmente, penso que o amor-próprio é uma versão do egoísmo, de certa forma relacionado com o orgulho. Quando nas nossas relações algo nos fere, é o nosso amor-próprio que se revolta com a injustiça ou consideramos falta de respeito. Atacaram a nossa dignidade, fizeram-nos sentir menores. E isso é desconfortável e faz-nos reagir. Tenho sempre a sensação que as motivações que nascem de experiencias desagradáveis não são boas, e as acções que pomos em movimento através delas, acabam por lhes dar continuidade. Podemos também pensar em amor-próprio como uma face da auto-estima. Este amor-próprio nasce do desejo de nos afirmarmos naquilo que somos, de termos uma palavra a dizer, de nos sentirmos úteis, afinal queremos ser reconhecidos assim. E quando isto não acontece, surgem de novo mágoas ou feridas, as reacções ou sensações menos agradáveis. Creio que pode haver um ponto de equilíbrio entre todas estas sensações. O amor-próprio tem lugar na nossa natureza, uma espécie

Pensamentos...

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Q ualquer tarefa de ensinar outros tem mais sucesso, se feita com amor. Uma vez que coração entende, a mente abre-se!

Dizer sim...

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Quando aceitamos um pedido que alguém nos fez, ou quando assumimos um compromisso em relação a nós próprios, mesmo em coisas pequenas, dizemos sim. O sim é uma palavra poderosa. Fica-nos mal voltar atrás, significa um imprevisto ou uma incoerência. O sim implica-nos, a nossa Vida passa a contar com uma nova paisagem, que passamos a habitar e transformar. O motor das nossas acções são as decisões. O agir ou o não-agir parte sempre de um sim, afirmado ou renunciado. É por isso que mesmo o não tem como referência o sim, tal como a sombra tem referência à luz, e o mal tem referência ao bem. A minha questão tem sempre a ver com a qualidade do meu sim, porque também o podemos dizer ao mal ou à sombra. E ficamos menores. Mais tarde ou mais cedo nos damos conta se o sim que dissemos nos criou algo novo, que tenha a ver com o nossos sonhos de realização e felicidade, ou se ficou apenas por um momento imediato. Passou e tudo ficou na mesma, não acrescentei nada e, por isso, não cresci.

Paraísos terrenos, espaços divinos...

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*foto olhares.pt/ Sintra, Quinta da Regaleira Numa ilustre representação do cosmos, o jardim é aqui revelado pela sucessão de lugares imbuídos de magia e mistério. A demanda do paraíso é materializada em coexistência com um Mundus Inferus - um Dantesco mundo subterrâneo - ao qual neofito seria conduzido pelo fio de Ariadne da iniciação. Concretiza-se entre vários cenários a representação de uma viagem iniciática, qual vera peregrinatio mundi , por um jardim simbólico onde podemos sentir a harmonia das Esferas e perscrutar o alinhamento de uma ascese de consciência, em analogia com a demanda do Ser que ressalta das grandes epopeias. Nestes domínios vislumbram-se referências à mitologia, ao Olimpo, a Virgílio, a Dante, a Milton, a Camões, à missão templária da Ordem de Cristo, a grandes misticos e taumaturgos, aos enigmas da Arte Real, à magna Obra Alquimica. Esta sinfonia de pedra - cinzelada pelas mãos de construtores de templos, imbuídos num verdadeiro espírito da tradição - revela